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Trail running: como melhorar a performance com o Pilates


Já faz tempo que a corrida de rua se tornou um dos esportes mais praticados no Brasil. Entretanto, uma modalidade que vem sendo cada vez mais procurada é a corrida de montanha ou “trail running”.

Muita gente começa a correr e se atrai por essa modalidade devido à possibilidade de contato com a natureza, de conhecer diferentes cenários e vista, e de ter cada vez novas surpresas e desafios. Infelizmente, a maioria das pessoas ainda acha que é só “calçar o tênis e sair para a trilha”, mas por não ter um preparo prévio adequado, acaba se lesionando.

O Pilates pode ser um importante aliado ao corredor de montanha, servindo como complemento ao esporte. Os exercícios treinados em aula podem prevenir lesões e ainda melhorar o desempenho do atleta.

Confira os benefícios do Pilates para a corrida de montanha:

Respiração: como qualquer atividade física aeróbica, a corrida de montanha requer um bom condicionamento respiratório, e ainda pode exigir mais: correr na montanha significa altitudes maiores, onde o ar é mais rarefeito. O Pilates tem a respiração como um de seus princípios e, portanto, esta habilidade é treinada em todos os exercícios realizados.

Estabilidade e propriocepção de tornozelo: o terreno na corrida de montanha é instável e irregular, aumentando muito o risco de entorses. O Pilates trabalha a propriocepção, e a estabilidade de tornozelo, além de fortalecer a musculatura da perna, prevenindo este tipo de acidente.

Alinhamento da coluna: muitos atletas correm com uma má postura da coluna. Na montanha, devido ao sobe e desce, o corredor tende ainda mais a se inclinar para frente na subida e para trás na descida, mas não pode fazer isso às custas do aumento da hipercifose torácica ou da hiperlordose lombar, respectivamente. O Pilates trabalha o “crescimento axial” da coluna, com a estabilização da mesma pelos músculos do Power House (entre eles abdome e paravertebrais), garantindo assim a manutenção das curvaturas fisiológicas da coluna e reduzindo o risco de dores nas costas.

Fortalecimento e equilíbrio muscular de membros inferiores: ainda devido às subidas e descidas, o atleta que corre em trilha precisa de um bom equilíbrio muscular das pernas, para desacelerar seu corpo durante uma descida, por exemplo. Para isto, a musculatura de pernas, coxas e quadris deve estar forte e preparada para contrair no momento certo e impedir um estiramento.

Aumento da flexibilidade dinâmica: o Pilates utiliza muitos alongamentos dinâmicos, ou seja, exige grandes amplitudes articulares durante os movimentos. Esse alongamento é diferente daquele em que seguramos um segmento corporal em posição de estiramento por 20 ou 30 segundos, pois no alongamento dinâmico, o músculo antagonista ao alongado está fazendo força para realizar o movimento, e o agonista está trabalhando excentricamente, controlando o movimento. Dessa forma, estamos trabalhando de forma mais funcional, como utilizamos no nosso dia-a-dia e no esporte.

A flexibilidade dinâmica é muito exigida na corrida de montanha, por exemplo, nas panturrilhas e posteriores de coxa durante uma subida.

Vemos que a corrida de montanha está em alta e tem cada vez mais adeptos, mas é importante a conscientização dos atletas para que o esporte seja realizado com um preparo adequado e minimização de riscos. Sendo assim, o Pilates é uma ótima alternativa!

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