A síndrome de Down é a alteração genética mais comum, e se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21 (enquanto o normal é ter um par de cada cromossomo, os portadores da síndrome de Down tem um cromossomo a mais).
Entre os diversos sintomas estão algum grau de déficit cognitivo, geralmente leve a moderado - a minoria tem um atraso mental grave; os olhos amendoados; língua protusa; pescoço e dedos mais curtos; frouxidão ligamentar, aumentando o risco de luxações; e hipotonia muscular (músculos mais "flácidos").
Apesar de ter uma grande incidência na população mundial, a falta de informação sobre esta síndrome deixa muitos pais e mães preocupados, sem saber como serão suas vidas, e a da criança.
Em primeiro lugar, é muito importante que esta criança seja muito estimulada (assim como deve ser com todos os bebês), para que ela alcance o máximo do seu potencial de desenvolvimento cognitivo, motor e de comunicação. Este estímulo deve ser feito pelos familiares, pelo convívio com outras crianças na escola (o ideal é que frequentem escolas regulares, porém em alguns casos é necessário colocar em colégios especiais) e por uma equipe multidisciplinar: médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicopedagogo etc..
Mas o mais importante de tudo é que esta criança deve ser tratada com muito amor, carinho, paciência e compreensão (não é assim com todas as crianças?). Dessa forma, criar uma criança com Down passa a ser uma sucessão de desafios e alegrias, pelos quais qualquer pai e mãe vão passar, tendo filhos com ou sem a síndrome.
E para ilustrar isso, a entidade italiana Coordown (Coordinamento Nazionale Associazoni Delle Persone con Sindrome di Down) fez um vídeo com 15 portadores da Síndrome dando seus depoimentos: