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  • carolrodes

Fibromialgia: você realmente tem esse diagnóstico?


Uma síndrome pouco compreendida até hoje na Medicina é a Fibromialgia. Como sua causa ainda é indefinida (existem somente teorias, mas nenhuma comprovada), não sabe-se classificar esta síndrome como um distúrbio reumatológico, neuroendócrino, ou psiquiátrico; e apesar de ter seus sintomas bem estabelecidos, muitos sequer acreditam na sua existência.

Os critérios de classificação da Associação de Reumatologia Americana (ARA) para a fibromialgia são:

- dor crônica difusa por no mínimo 3 meses, nos dois lados do corpo, acima e abaixo da cintura, e também em tronco;

- dor à palpação em pelo menos 11 dos 18 pontos pré-definidos para a síndrome.

Além disso, a fibromialgia é comumente associada a:

- distúrbios do sono;

- fadiga;

- ansiedade;

- depressão;

- cefaleia;

- sintomas gastrointestinais;

- problemas de memória e concentração.

É muito importante que sejam investigados e excluídos distúrbios neurológicos, reumatológicos, ortopédicos e endócrinos, antes de dar o diagnóstico de fibromialgia.

O objetivo do tratamento da fibromialgia é diminuir dores e outros sintomas associados à doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, que apresentam muitas vezes diminuição da funcionalidade.

Além de tratamento medicamentoso para amenizar os sintomas associados, é fundamental que os pacientes realizem tratamentos específicos para suas dores e disfunções. A prática de exercícios físicos, como atividades aeróbias e alongamento global tem-se mostrado muito eficazes para a melhor qualidade de vida destes pacientes, com diminuição da intensidade e frequência das dores, e portanto a fisioterapia é uma ótima aliada dos pacientes fibromiálgicos.

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