A coluna vertebral é constituída por uma série de ossos, que são chamados de vértebras. Esse conjunto de vértebras é dividido em algumas regiões, que são:
- cervical (pescoço), com sete vértebras;
- torácica (tronco), com doze vértebras;
- lombar (região da cintura), com cinco vértebras;
- sacro (região do quadril), com cinco vértebras fundidas;
- cóccix (ponta final da coluna), que tem de quatro a cinco vértebras, também fundidas.
Nossa coluna pode realizar seis movimentos: flexão, extensão, rotação para a direita, rotação para esquerda, inclinação lateral direita e inclinação lateral esquerda. Nos movimentos funcionais (tarefas do dia-a-dia), é usada normalmente a combinação de dois ou três destes movimentos. Tudo isso com a ajuda dos músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e discos, que garantem que tudo isto seja realizado de forma harmônica e segura.
Joseph Pilates dizia que a coluna deve ser uma “haste rígida e flexível” ao mesmo tempo, pois sabia da importância de se desenvolver o equilíbrio entre a estabilidade e a mobilidade nas articulações.
Enquanto a estabilidade é importante para a sustentação corporal, minimizando compensações musculares, e para a segurança das articulações, ligamentos e tendões, a mobilidade é fundamental para o desenvolvimento das amplitudes de movimento, para a construção do movimento integrado e para uma boa distribuição de cargas durante as posturas corporais.
Além do Método Pilates, alguns recursos terapêuticos manuais podem ajudar a manter uma coluna mais móvel e saudável. Técnicas de liberação miofascial, como massagens e pompages, garantem uma menor tensão dos tecidos moles que poderiam “segurar” os movimentos da coluna. Outras, como Maitland e Mulligan (técnicas de mobilização articular), favorecem a lubrificação das articulações e, portanto, um melhor movimento articular.
Um trabalho combinado destas técnicas pode ser então o ideal para livrá-lo daquela dor nas costas, e ainda prevenir dores e lesões futuras.