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O papel da fisioterapia nas fraturas ósseas


Todos nós estamos sujeitos a fraturar algum osso em algum momento da vida, mas é claro que uns estão mais suscetíveis que outros. Isso vai depender da fase da vida (idosos têm geralmente ossos menos resistentes que os das crianças, por exemplo) e da presença de doenças como a osteoporose, que deixa os ossos mais aerados e, portanto, mais frágeis.

Existem diversos tipos de fraturas, sendo eles:

  • Fraturas por avulsão – uma forte contração muscular separa o tendão do osso.

  • Fratura cominutiva – osso se quebra em vários pedaços.

  • Fratura por compressão (esmagamento) – geralmente ocorre nas vértebras. Por exemplo, o corpo de uma vértebra da coluna vertebral pode colapsar por causa da osteoporose.

  • Fratura com luxação – a articulação se torna luxada (o osso sai do lugar) e um dos ossos apresenta uma fratura.

  • Fratura patológica – quando uma doença subjacente enfraquece os ossos e provoca a ruptura.

  • Fratura em galho verde – o osso se deforma, mas não ocorre a fratura. Ocorre nas crianças. É dolorosa, mas estável.

  • Fratura incompleta – o osso é parcialmente fraturado de um lado, mas não quebra completamente e o resto do osso permanece intacto. É mais frequente entre as crianças, que têm ossos mais elásticos.

  • Fratura com separação óssea – quando o osso é fraturado e um fragmento se afasta do osso.

  • Fratura longitudinal  – ao longo do eixo do osso.

  • Fratura espiral- uma fratura onde um pedaço de osso é girado.

  • Fratura por estresse – mais comum entre os atletas. O osso se quebra devido ao estresse repetido (excesso de sobrecarga ou treino indevido).

  • Fratura oblíqua – a fratura cresce na diagonal.

  • Fratura transversa – o osso se fratura transversalmente em relação ao eixo.

  • Fratura exposta - quando há o rompimento da pele e outros tecidos moles.

Os sinais e sintomas mais comuns de uma fratura são:

  • Dor

  • Inchaço

  • Equimoses, hematoma ou manchas

  • Mudança na cor da pele ao redor da área afetada

  • Ângulo do membro (no caso de fratura, um fragmento pode girar ou inclinar em relação ao resto do osso)

  • O paciente não é capaz de suportar o peso sobre a perna ferida

  • O paciente não pode mover o segmento afetado

  • Sensação de crepitação

  • Hemorragia

  • Paciente pálido e suado

  • Tontura e náusea (sensação de desmaio)

O tratamento depende de cada tipo de fratura. Nos casos mais graves, é necessária a realização de uma cirurgia para colocar tudo no lugar. Casos mais leves, onde não acontece o desvio ou a separação considerável, o método de tratamento é mais conservador, usando somente a imobilização da região lesionada (gesso ou órteses).

A fisioterapia é uma parte importante do processo de recuperação do paciente, já que ajuda a controlar o inchaço e as dores através de algumas manobras de drenagem linfática e uso de aparelhos, tanto de analgesia quanto anti-inflamatórios, como o laser e ultrassom, que também aceleram o processo de cicatrização e consolidação óssea. Isso significa que se o paciente estiver com imobilização móvel (talas, robofoot etc.), pode iniciar a fisioterapia imediatamente, e não só após a consolidação óssea.

Além disso, a médio prazo, a fisioterapia deve continuar. Devido ao tempo imobilizado, o indivíduo pode sofrer de rigidez muscular, perda de massa muscular e fraqueza muscular. O profissional de fisioterapia ajudará na recuperação das funções da região afetada, favorecendo a amplitude dos movimentos, e a musculatura envolvida para o membro poder voltar ao normal. O tempo de tratamento depende de como o corpo do paciente responde às atividades proporcionadas pelo fisioterapeuta.

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