- carolrodes
“Só” relaxar?
Com o estilo de vida agitado atual, não é raro que a saúde mental fique afetada e acabarmos num estado excessivo e constante de alerta e estresse: insônia, irritabilidade, ansiedade e depressão são alguns dos sintomas comuns e recorrentes nos dias de hoje. E, com o tempo, isso também traz suas repercussões físicas: gastrites, enxaquecas e cefaleias, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doenças cardiovasculares, baixa imunidade, dores no corpo, entre outros.
Costumamos nos deixar levar pela agitação e cobranças da rotina e muitas vezes o “relaxar” é algo que vamos deixando de lado... e apenas quando sentimos que precisamos muito, “paramos”, nos permitimos relaxar. Mas será que nosso corpo foi feito pra isso?

As funções viscerais do nosso corpo são reguladas pelo Sistema Nervoso Autônomo (SNA), que é dividido em Sistema Nervoso Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático. O Sistema Nervoso Simpático é responsável pelas adaptações necessárias do corpo às situações de estresse ou ameaças, conhecidas como reações de “luta ou fuga”, enquanto a função do Sistema Nervoso Parassimpático é mais relacionada à restauração e normalização do funcionamento do corpo, e ao retorno para um estado de calma. Apesar de antagonistas, funcionam de forma coordenada, para garantir que as funções corporais e viscerais estejam adequadas à situação. Isto é, o organismo poder funcionar de forma harmônica e equilibrada, mas ao mesmo tempo garantir a sobrevivência quando numa situação pontual de estresse, podendo depois retornar a esse estado anterior. Estudos já associam um funcionamento mais equilibrado e saudável do organismo, e melhor saúde física e mental a uma maior atividade do SNA Parassimpático, com o aumento da atividade do SNA Simpático ocorrendo apenas em situações pontuais e por períodos mais curtos.
Porém, os estresses da rotina e do estilo de vida comentados acima acabam resultando em uma ativação exacerbada e crônica do SNA Simpático. E é justamente por conta de um SNA Simpático exacerbado e crônico, e baixa atividade do SNA Parassimpático para promover esse “retorno” da condição de normalização, que vêm as doenças e os sintomas associados ao estresse. Por isso que o relaxamento é tão importante.

Muito além de “só” relaxar, terapias que promovem esse relaxamento mais profundo, como a Massagem Relaxante, a Calatonia, o Reiki e o Escalda-pés aumentam a atividade do SNA Parassimpático e diminuem do Simpático, promovendo assim o equilíbrio do SNA e, consequentemente, das diversas funções corporais. Com esses procedimentos se observa que a frequência respiratória, a frequência cardíaca e pressão arterial diminuem e retornam à situação de repouso, há menos tensão muscular de forma geral, redução do cortisol (conhecido como “hormônio do estresse”) no sangue, melhora do sistema imunológico, melhora da digestão e da função gastrointestinal, regulação do ciclo de sono-vigília, entre outras alterações fisiológicas, além de mudança nos padrões mentais, tirando o corpo do estado de ativação crônica do SNA Simpático.
Ou seja, fisiologicamente o relaxamento está muito longe de ser um “capricho”. Ele é um cuidado essencial para promover a restauração e regulação das funções orgânicas do corpo, o retorno a um estado de equilíbrio, melhora da saúde física e mental, e até uma ativação mais eficaz do SNA Simpático, com uma resposta mais eficiente aos desafios da rotina e retorno mais rápido à situação de calma.

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Curiosidade: A Auriculoterapia também auxilia nessa regulação do Sistema Nervoso Autônomo, mas por mecanismos de ação diferentes! Aguarde as próximas postagens!
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