Hoje comemora-se o Dia da Gestante! Vamos usar este dia para falar de um tema que pode ajudar muito as futuras mamães: atividade física durante a gravidez!
O Pilates para gestantes é uma excelente escolha, já que trabalha de uma maneira global tanto o fortalecimento como o alongamento. Em muitos estudos já foram comprovados os benefícios da atividade física, e também a relação com um parto saudável, diminuindo as chances de o bebê nascer prematuro. Os exercícios físicos também ajudam a prevenir doenças como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, sem contar o alívio do estresse e redução de inchaços.
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O Pilates também foca na respiração correta durante todos os exercícios, o que facilita a oxigenação do bebê e a conexão da mulher com as transformações do seu corpo. Além disso, o estímulo da musculatura da pelve melhora o desempenho da região no trabalho de parto. Não se pode afirmar que uma mulher ativa terá com certeza um parto normal, mas há uma maior chance de isso acontecer, em comparação com uma gestante sedentária.
Um hormônio que impacta muito em nosso trabalho com a aluna gestante é a relaxina, que tem sua produção aumentada desde o início da gravidez. Ele está presente para auxiliá-la no processo de acomodação do bebê e para facilitar o parto. Porém, essa substância deixa as articulações mais frouxas e aumenta os riscos de torções e luxações. Sendo assim, é preciso tomar muito cuidado com os alongamentos, principalmente em grandes amplitudes. Por outro lado, o fortalecimento muscular aumenta a estabilidade das articulações, prevenindo este tipo de lesão.
Os exercícios de Pilates para gestante são adaptados para cada trimestre e para a condição física de cada mulher, além de serem executados de forma lenta e controlada, respeitando a individualidade de cada uma, o que faz com que o método se torne ainda mais seguro, sem expor a gestante ao risco.
A princípio, não existem contraindicações para realizar os exercícios do Pilates para gestantes até o final da gravidez, mas isso depende bastante de cada mulher, do seu nível de atividade prévia e também do acompanhamento de alguma intercorrência que possa ocorrer ao longo deste período. Entretanto, vale sempre consultar seu médico para a liberação da atividade física.
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