As lesões musculares estão entre as lesões mais comuns entre os esportes. Elas podem acontecer por contusão, estiramento e laceração, sendo que as lacerações são as formas menos comuns das lesões musculares.
No caso das contusões, elas ocorrem quando o músculo é submetido a uma força súbita e intensa de compressão, como uma batida diretamente no músculo. É o que acontece, por exemplo, no caso das lesões por contato – quando envolve o choque entre dois atletas.
Já as lesões por estiramento acontecem mais frequentemente em atividades como correr – principalmente em tiros de velocidade, ou saltar.
As lacerações ocorrem devido a uma força de tração excessiva, levando a ruptura – que ocorre geralmente na junção que existe entre o músculo e o tendão. Essas lesões costumam ocorrer nos músculos que atravessam duas articulações entre sua origem e inserção, como por exemplo o músculo reto femoral (um dos músculos que forma o famoso quadríceps).
A cicatrização do músculo ocorre por meio de reparo – o que se diferencia da consolidação de uma lesão óssea, que ocorre por um processo regenerativo. O mais importante que diferencia as duas formas de cicatrização está no fato de que o tecido formado no caso das lesões musculares não será necessariamente idêntico ao tecido saudável, o que pode acabar levando a uma alteração de função ou dor.
Por estas razões, é fundamental que as lesões musculares sejam identificadas e diagnosticadas precocemente, para que o tratamento possa trazer os melhores resultados possíveis de acordo com cada grau de lesão. Alguns sinais como dor, perda ou alteração de função, inchaço ou hematoma podem ocorrer e, nesses casos, levar o paciente a buscar ajuda de um fisioterapeuta. O diagnóstico deve ser feito por um profissional baseado no histórico e em uma avaliação física detalhada. A partir do diagnostico e avaliação, o fisioterapeuta opta pelo tratamento mais indicado para cada caso, traçando juntamente com o paciente, os objetivos e tarefas necessários para a melhor recuperação.