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Entorse de tornozelo
A entorse de tornozelo é uma das lesões ortopédicas traumáticas mais comuns, principalmente quando se fala de lesões entre atletas. Popularmente chamada de “virar o pé”, a entorse pode acontecer de inúmeras formas e tem diferentes desfechos de acordo com o grau da lesão.
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Uma entorse pode ter como consequência o estiramento, ruptura parcial ou ruptura total de um ou mais ligamentos do tornozelo. Além disso, pode estar associada a fratura ou luxação total da articulação quando em casos mais graves.

Por ser uma lesão traumática, pode se associar a diferentes causas. Existem fatores “internos” (intrínsecos) e “externos” (extrínsecos). Entre os fatores internos, por exemplo, temos que algumas pessoas são mais suscetíveis por terem os ligamentos naturalmente mais “frouxos”, a fraqueza e/ou a fadiga muscular da perna e tornozelo em situações de maior demanda, déficits de equilíbrio, além de questões externas: irregularidades do solo, calçados mal amarrados ou inadequados. Além disso, uma entorse prévia que não tenha sido tratada de forma adequada é um importante fator predisponente de uma nova entorse!
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Após uma torção de tornozelo, podem aparecer hematomas, edema (inchaço), aumento da temperatura local, dor que vai variar de acordo com o grau da lesão, dificuldade ou impossibilidade de apoiar o pé. O ideal é que se procure um centro de atendimento médico para identificar a gravidade da lesão e identificar possíveis fraturas.
Geralmente o tratamento inclui a imobilização total ou parcial do tornozelo (a depender da gravidade da lesão), aplicação de gelo para controle da dor e do inchaço, e fisioterapia precocemente, visando recuperar as funções do tornozelo o mais rápido possível de acordo com as possibilidades de cada caso.
Eu preciso operar por que sofri uma entorse de tornozelo?
A indicação cirúrgica é definida pelo médico ortopedista, no entanto, os tratamentos atuais buscam a mínima invasão possível, optando primeiramente pelo tratamento conservador – a fisioterapia – e, somente na falha do tratamento – não restauração da função, impossibilidade de retornar à atividade esportiva ou manutenção de entorses recorrentes – é que se opta pelo tratamento cirúrgico, que também será seguido de 3 a 6 meses de muita fisioterapia (dependendo da demanda de atividade do paciente).