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A fisioterapia pode ajudar em quadros de cefaleia tensional?

Muitas pessoas sofrem com cefaleias (dores de cabeça), em maior ou menor frequência que, em alguns casos, podem chegar a ocasionar incapacidade para realização de atividades laborais e diárias.


Os tipos de cefaleia mais comumente ocorrentes são a migrânea e a cefaleia tensional. A patogênese da migrânea envolve a ativação de estruturas sub-corticais e alterações do sistema trigeminovascular (sistema que envolve neurônios que inervam os vasos sanguíneos que irrigam o cérebro), enquanto as cefaleias tensionais estão associadas com alterações músculo-esqueléticas na cervical.


Além dos tratamentos farmacológicos, com essas informações podemos começar a imaginar como a fisioterapia pode estar associada, em especial, ao tratamento de cefaleias do tipo tensionais.


A partir de uma avaliação completa da função cervical, podem ser encontradas alterações na mobilidade das articulações entre as vertebras, e da tensão de vários dos músculos presentes no pescoço, ou também na qualidade do trabalho articular e muscular de forma ativa, por exemplo, na manutenção de posicionamentos por tempo prolongado e durante a própria movimentação. Em alguns casos, podemos encontrar também movimentações ineficientes nos ombros, escapulas e/ou coluna torácica que demandam maior gasto energético de músculos cervicais, causando tensão e dor!

O tratamento fisioterapêutico vai variar de acordo com a necessidade de cada paciente. De uma forma geral os tratamentos mais utilizados abrangem a terapia manual e os exercícios como grandes aliados. Além disso, existem técnicas de agulhamento, acupuntura e eletroterapia que também apresentam resultados positivos no tratamento, principalmente quando associamos com uma ou mais técnicas.



Na terapia manual as principais técnicas utilizadas são a manipulação, que são manobras de alta velocidade e pequena amplitude de movimento, geralmente conhecidas pelos pacientes como “estaladas”; mobilização articular, que é a estimulação do movimento articular em menor velocidade e maior amplitude de movimento; e a liberação miofascial e de pontos de tensão muscular.




Os exercícios também são muito variados e podem incluir mobilizações articulares ativas, ou seja, o próprio paciente repete alguns movimentos que estimulam a mobilidade local; alongamentos que favoreçam a redução da tensão muscular; biofeedback, que é um equipamento que nos mostra a quantidade de pressão realizada durante um movimento e nós estimulamos o paciente a atingir uma pressão pré-determinada; estabilização da cervical e melhora da consciência corporal para ativação adequada de toda a musculatura do pescoço e articulações adjacentes.


Um indivíduo que apresenta queixas frequentes de cefaleias do tipo tensional, principalmente em casos mais graves (aqueles que chegam a causar incapacidade) deve procurar um neurologista e, de acordo com os achados neuro-fisiológicos, pode procurar pela ajuda de um profissional de fisioterapia e chegar à excelentes resultados através da reabilitação!



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