De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das causas do câncer estão ligadas ao estilo de vida que levamos. Como, por exemplo, hábitos alimentares pouco saudáveis e falta de exercícios físicos.
Algo que acontece com muitas pessoas ao receberem o diagnóstico de câncer é suspenderem todos os exercícios, quando, na verdade, deveriam investir ainda mais na prática.
A atividade física exerce um papel fundamental e é um diferencial no tratamento do câncer. Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como “vilões” que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores.
Ao investir nas práticas, ocorre uma melhora na resposta do organismo contra os tumores, e isso pode acontecer por meio de pequenas mudanças na rotina como: começar uma aula de dança, realizar caminhadas, usar mais a bicicleta no dia a dia, correr, prática de pilates, entre outras atividades.
Os exercícios potencializam o tratamento. Uma série de estudos científicos sugerem que indivíduos que praticam atividade física e seguem uma dieta equilibrada têm melhores respostas às terapêuticas e, portanto, apresentam taxa de sobrevivência maior cinco anos após o diagnóstico.
Outro ponto importante é que a atividade física pode proporcionar a melhora da autoestima. A prática não substituí o uso de medicamentos específicos para controle da doença, mas assim entendido como um aliado.
Embora a atividade física seja importante durante o tratamento de câncer, é essencial que seja praticada respeitando as limitações individuais. Se a pessoa está sedentária durante anos, não é recomendado que comece com um treino pesado.
Todo movimento é benéfico ao corpo, até mesmo para a prevenção, e cabe à equipe multidisciplinar envolvida nos cuidados com o paciente orientar sobre as opções adequadas conforme o histórico pessoal.
O acompanhamento de pacientes oncológicos com um profissional da saúde durante os exercícios traz vantagens que vão além de uma maior segurança.
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