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Fisioterapia no MMA


O MMA (Mixed Martial Arts ou Artes Marciais Mistas) é um esporte que ganhou popularidade com o surgimento de eventos como o UFC e o Pride e vem crescendo muito desde sua criação.

Reúne diferentes técnicas e estilos de luta em um único esporte e, apesar de ser considerado violento por muitas pessoas, possui uma série de regras, entre elas:

•3 ou 5 rounds de 5 minutos

•Luvas leves (de 4 a 6 onças), que deixam os dedos livres

•Bandagens nas mãos

•Protetor bucal , coquilha, protetor de seios

•Sem brincos, correntes, etc.

•Unhas aparadas

•Vaselina apenas no entorno dos olhos

•Divisão de categorias por peso

Existem 5 maneiras pelas quais uma luta pode ser encerrada, são elas:

•Nocaute

•Nocaute Técnico

•Submissão/Finalização

•Decisão Técnica

•Desclassificação ou No Contest

Segundo estudos, as partes do corpo mais acometidas por lesões são a cabeça, ombros, punhos, mãos e joelhos, sendo lacerações, fraturas e concussões os tipos mais frequentes de intercorrências.

Sabe-se também que os perdedores têm 3 vezes mais lesões que os vencedores e que lutas terminadas em nocaute ou nocaute técnico têm mais de 2 vezes o número de lesões ocorridas em lutas terminadas por finalização.

No pós-luta, a curto prazo, o papel do fisioterapeuta será tratar as lacerações e edemas com o uso de aparelhos como o laser e ultrassom, que também podem ser usados no caso de fraturas, e outras técnicas como a bandagem funcional.

Para o tratamento de tensões musculares podem ser usadas técnicas convencionais de liberação miofascial ou até outras técnicas como o Dry Needling, PRT e as bandagens funcionais.

Já num tratamento a longo prazo ou numa prevenção, o fisioterapeuta irá trabalhar a força muscular, podendo utilizar o auxílio da eletroestimulação para acelerar o processo de fortalecimento, a flexibilidade, o equilíbrio, a estabilidade e a propriocepção.

No tratamento de um atleta, o fisioterapeuta deve estar atento ao calendário de treinos e torneio para adequar a sua conduta a cada momento, trabalhando sempre na especificidade do esporte e nos gestos esportivos respectivos e deve lembrar que o atleta tem um prazo mais curto para receber alta do que um não atleta.

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