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  • carolrodes

Diástase - por que e quando tratar

Hoje em dia muito se tem falado em diástase. Mas afinal, do que se trata o termo e por que as pessoas estão tão preocupadas com isso?


Pra começar vamos falar da descrição da condição! A Diástase Abdominal é o distanciamento da linha alba (entrelaçamento de músculos localizados no abdômen) e/ou musculatura abdominal, como o reto do abdômen e oblíquos do abdômen que, devido a um afrouxamento das suas fibras de colágeno e/ou estiramento muscular, provoca uma protuberância dos conteúdos mais internos de abdômen. Geralmente a diástase deixa um aspecto estético indesejado para quem tem a condição, o que as pessoas costumam chamar de ‘barriguinha de mamãe’, pois é uma condição relativamente comum em mulheres gestantes ou no pós-parto.


Antes de começarmos a falar de todas as implicações da diástase e qual deveria ser a real preocupação de quem tem essa condição, é importante destacar três pontos:


- Diástase de até 3 cm de distanciamento durante a gestação é considerada normal.


- Não se trata diástase durante a gestação, só estabilizamos a condição para que não vire algo patológico.


- Apesar de termos alguns testes físicos que nos dão pistas sobre a diástase, só podemos bater o martelo sobre o diagnóstico da condição e distanciamento exato, realizando uma ultrassonografia do abdômen.



Dito isso, podemos falar de tudo o que essa condição acarreta, como:


- Dor lombar Pois dificulta o processo de estabilização do core, já que não conseguimos a ativação completa do abdômen de forma eficiente.


- Incontinência urinária Se eu não ativo meu abdômen (mais especificamente, o músculo transverso) adequadamente, isso impacta diretamente na ativação do assoalho pélvico, já que a ativação de ambos são dependentes entre si.


- Hérnias umbilicais Pois quando a musculatura não está ativada de forma adequada, fica mais difícil de conter e sustentar as vísceras, tornando mais propensa esse tipo de hérnia.


- Flacidez abdominal e alterações posturais O abdômen é fundamental na manutenção da boa postura, pois tem uma ação sinérgica e coordenada com a musculatura das costas, ajudando a manter o tronco ereto e equilibrado em relação ao restante do corpo.


A estabilização lombar e ativação do períneo funciona como um cilindro. Imagine que o assoalho pélvico é a parte inferior, o diafragma a parte superior, o músculo transverso abdominal representa as laterais, e os multifidios (músculos da coluna) e reto do abdômen são as áreas que se conectam as laterais, na parte de trás e da frente respectivamente.


Se qualquer componente mencionado perder a sua funcionalidade e capacidade de contrair efetivamente, a pressão intra-abdominal necessária para estabilizar a lombar é prejudicada, e daí favorecendo todas as questões mencionadas acima.


Portanto, cuidar da diástase abdominal, mais do que uma questão estética, é uma questão de saúde e funcionalidade do corpo como um todo! Consulte um profissional especializado para uma avaliação!




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